Tradições no Deserto... (Islã)

Islã

  Quando vemos alguma mulher Árabe com suas vestimentas típicas, pensamos “nossa que ridículo”, “credo, por que se vestir assim”, “que machismo”; na verdade o que estamos cometendo se chama Etnocentrismo que é o ato de julgar outras culturas como inferior a sua. E  para não cometermos esses atos de pré-conceito, aqui vai um pouco da história desta rica cultura:

 Costumes do Islamismo:                                                  

  

  Na verdade, a maneira de se vestir deles começou por volta do século VI, principalmente, por causa do calor e das noites frias do deserto. Como eles tinham que trabalhar, precisavam de roupas que amenizassem as sensações térmicas, foi aí que o uso de burca, turbante e túnica começou.  

  Porém, a vestimenta desse povo, popularizou-se graças ao Islamismo (religião pregada pelo profeta Maomé na península arábica) que não permite que partes do corpo não sejam mostradas em público. Homens são proibidos de mostrar do umbigo até o joelho; e já as mulheres são proibidas de mostrar o corpo todo, a não ser as mãos e rosto.

Em cada região do país há um tipo de vestimenta:

• Icharb, que lembra roupas masculinas e o rosto fica a mostra;

• Xador, roupa feita pra não chamar atenção dos homens, e só o olho fica a mostra;

• Burca, dependendo da região, cobre todas as partes do corpo, ou, na região dos olhos usam algo que lembra uma tela;

• Cafia, um pano quadriculado cobre a cabeça presa por uma tira chamada egal, em baixo o cabelo fica preso por uma toca e serve para proteger do frio e tempestades de areia do deserto;

• Túnica, manga cumprida e cobre todo o corpo, é larga e clara para não esquentar muito;

• Turbante, tira de pano cumprida enrolada sobre a cabeça, também serve pra mostrar a posição social de cada pessoa conforme ele é preso.     

    Existem muitos outros tipos de vestimenta, mais essas são as principais. Pra quem tem interesse sobre esse assunto, vale a pena dar uma pesquisada sobre o país, e vale também sempre que julgamos algo ser menor que o nosso, procurar saber antes o por que de ser como é, para não tirar conclusões precipitadas. Espero que gostem.